Antártica

Pronto para o frio?

A Antártica, o continente mais frio, seco e ventoso do planeta, é uma terra de extremos. Com cerca de 14 milhões de km², é o quinto maior continente e é quase inteiramente coberto por uma imensa camada de gelo que, em alguns pontos, chega a ter mais de 4 km de espessura.

Diferente do Ártico, que é um oceano congelado, a Antártica é um continente sólido, com montanhas, vales e vulcões, sendo o mais famoso o Monte Erebus, um vulcão ativo. A paisagem é dominada por uma vasta e desolada camada de gelo, que reflete a luz solar e mantém o continente em temperaturas extremamente baixas.

A temperatura média anual na região é de cerca de -49°C, mas já foram registradas as temperaturas mais frias da Terra, chegando a -89,2°C na estação russa de Vostok. A Antártica também é o continente mais seco, pois a precipitação é mínima, e a maior parte da neve que cai nunca derrete, acumulando-se ao longo de milênios. Os ventos catabáticos, que descem das altas elevações, podem atingir velocidades superiores a 300 km/h.

 

Roteiros

Aproveite a vista da cabine durante o cruzeiro!

Oferecemos roteiros personalizados, pensando em cada detalhe para que sua viagem seja inesquecível. Seja uma viagem em família, aventura ou exploração; a Entreverdes possui o roteiro certo para você!

Na dúvida de qual dos roteiro abaixo mais te agrada?
Utilize nosso novo comparador de roteiros.

Comparar roteiros

Melhor época

Verão, a melhor opção!

A melhor época para visitar a Antártica é durante o verão austral, que vai de novembro a março. Fora desse período, o continente se torna praticamente inacessível devido às temperaturas extremamente baixas e ao congelamento do mar, que impede a navegação. Dentro dessa curta temporada de verão, cada mês oferece experiências diferentes.

Novembro é o começo da temporada. O gelo marinho começa a quebrar e a paisagem é mais intocada. As colônias de pinguins estão em época de acasalamento e cortejo. As temperaturas ainda são bem frias.

Dezembro a Fevereiro são considerados os meses de pico. O gelo já diminuiu bastante, permitindo acesso a mais áreas. A vida selvagem está em plena atividade, com filhotes de pinguins e focas nascendo e crescendo. As temperaturas são as mais "amenas" do ano, mas ainda bem baixas.

Março é o fim da temporada de verão. As paisagens de gelo e neve começam a mudar, mas ainda há muita vida selvagem. É o melhor período para o avistamento de baleias, pois elas estão mais ativas nas águas frias.

Como chegar

Atravesse o oceano índico!

Chegar à Antártica é uma jornada épica, e as opções de transporte são limitadas, já que não existem voos comerciais regulares ou rotas terrestres. A maioria das viagens de turismo para o continente partem de cidades no extremo sul da América do Sul. Esta é a maneira mais tradicional de chegar à Antártica. A maior parte das embarcações de expedição parte de Ushuaia, na Argentina, conhecida como a "cidade do fim do mundo"

A viagem de navio envolve a travessia da temida Passagem de Drake, uma das massas de água mais turbulentas do planeta, que separa a ponta da América do Sul da Península Antártica. Essa travessia pode durar cerca de dois dias, e as condições do mar podem ser desafiadoras. Após cruzar a passagem, você chegará à Península Antártica, onde os navios param em diferentes locais para a exploração.

Curiosidades

Você sabia?

Embora seja coberta por gelo, a Antártica é considerada um deserto polar. A definição de deserto não se baseia no calor, mas sim na falta de precipitação. O continente recebe, em média, apenas 30 a 70 mm de chuva ou neve por ano, tornando-o extremamente seco.

A Antártica é o lugar mais frio do planeta, com temperaturas que já atingiram -89,2 °C. Os ventos catabáticos podem chegar a 320 km/h na região costeira. Além disso, a altitude média do continente é de cerca de 2.000 metros, o que o torna o mais alto do mundo.

Cerca de 70% da água doce do planeta está congelada na camada de gelo da Antártica. Se todo esse gelo derretesse, o nível do mar global subiria em mais de 60 metros.

O Blood Falls (Cachoeira de Sangue) é uma cachoeira de água salgada de cor avermelhada que escorre da geleira Taylor. A cor incomum é causada pela presença de óxidos de ferro, que reagem com o ar ao sair da geleira.

O estudo de núcleos de gelo extraídos da Antártica permite que os cientistas analisem amostras da atmosfera de até 800.000 anos atrás, fornecendo dados cruciais sobre as mudanças climáticas do planeta.

 Os ursos polares vivem exclusivamente no Ártico, no Hemisfério Norte. O único lugar onde você verá pinguins e ursos polares juntos é em um zoológico.

A Antártica não pertence a nenhum país. Em 1959, 12 nações assinaram o Tratado da Antártica, um acordo internacional que estabeleceu o continente como uma zona de paz e ciência. O tratado proíbe atividades militares, exploração mineral e disposição de resíduos nucleares, e promove a liberdade de pesquisa científica e a cooperação internacional. Atualmente, mais de 50 países, incluindo o Brasil, mantêm estações de pesquisa no continente para estudar o clima, a geologia, a biologia e outros campos científicos.

Dicas e recomendações

Confira antes de ir

  • Camada Base: Use roupas térmicas, de preferência de lã ou materiais sintéticos que absorvam o suor e mantenham o corpo aquecido.
  • Camada Intermediária: Roupas de fleece ou lã que servem como isolamento.
  • Camada Externa: Roupas impermeáveis e à prova de vento.
  • Calçado: Botas de borracha de cano alto são essenciais para os desembarques.
  • Acessórios: Não se esqueça de luvas, gorro, cachecol e óculos de sol com proteção UV, que são fundamentais para proteger do vento e da luz solar refletida na neve.
  • Enjoo de Mar: A travessia da Passagem de Drake pode ser bastante agitada. Se você tem tendência a enjoo, leve medicamentos.
  • Hidratação: Beba bastante água para evitar a desidratação, que pode ser intensificada pelo ar seco e frio.
  • Atenção aos animais: Os guias irão te orientar sobre as distâncias seguras para observar os animais. Siga sempre as regras para não perturbar a vida selvagem.
  • Equipamento: Leve baterias extras para sua câmera, pois o frio as descarrega mais rapidamente.
  • Proteção: Proteja seu equipamento da água e do frio. Bolsas e capas à prova d'água são recomendadas.

Galeria de fotos

Somente uma prévia do que você verá.

Gustavo Greggio

Vamos conversar sobre sua próxima aventura

Nosso diretor, Gustavo, já percorreu alguns dos principais destinos eco turísticos do Brasil, como: Bonito, Chapada Diamantina e Chapada dos Veadeiros, Jalapão, Monte Roraima, entre outros. Fora do Brasil, teve oportunidade de viajar para Argentina e Uruguai, explorar um Parque Nacional Americano - Shenandoah, mochilar pelo norte da Itália, e recentemente percorrer 900km completando o caminho de Santiago de Compostela, na Espanha.

Na Entreverdes, terá o maior prazer em te ajudar a escolher o seu melhor caminho para se conectar na natureza.

Telefone
+55 11 99691-5555‬

Vamos conversar

Conheça mais destinos

Veja todos os destinos